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Codeca aceita doações de livros para biblioteca interna

A Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) conta com uma biblioteca interna, para a qual é possível doar livros em bom estado. São aceitas obras literárias (adultas e infantis), que podem ser entregues na recepção da Codeca (RSC-453, nº 31.382, bairro Centenário). Os livros são aproveitados pelos 1,1 mil funcionários e estagiários que atuam na empresa. 



A biblioteca possui atualmente 570 exemplares de propriedade da Codeca e mais 200 que integram o projeto do Serviço Social da Indústria (Sesi), o Sesi Imaginação. Nele, a instituição renova, a cada seis meses, 50 livros nas prateleiras. Dessa forma, o acervo se mantém com constantes novidades. A retirada é feita pela matrícula do colaborador, que pode ficar por 15 dias com a obra. Os gêneros mais buscados são ficção, romance e autoajuda. 



“É uma oportunidade importante que a empresa oferece. Temos um público interno muito diversificado, com diferentes formações e áreas de conhecimento. Na biblioteca, todos se reúnem e podem usufruir da literatura. É algo não apenas para eles, mas também para suas famílias, fortalecendo o vínculo com os filhos e levando para casa bons exemplos para as crianças”, explica a psicóloga Paula Onzi, do Departamento de Recursos Humanos.



Livros que não podem ser doados para bibliotecas ou que estejam em mau estado de conservação devem ser descartados junto aos resíduos seletivos, para serem reciclados como papel e papelão. 



Devoradora de livros



A coletora Vanderléia Freitas Flores, 39 anos, é uma devoradora de livros. Ela se orgulha em dizer que já leu todo o acervo da Codeca. “Se não houver amanhã”, de Sidney Sheldon, foi a obra que despertou seu gosto pela leitura, quando tinha 12 anos. “A partir desse livro, li toda a coleção do autor. Depois, as obras que tinham estilo parecido. Logo eu estava lendo tudo que caía nas minhas mãos”, conta.



A funcionária atua na coleta de resíduos dos bairros Santa Fé e Monte Carmelo, na parte da manhã. À tarde, os livros entram em cena. “Leio vários por dia. Não consigo largar até a história terminar. Pego cerca de seis por semana na biblioteca”, explica. O interesse já foi repassado aos filhos, de 18, 14 e seis anos. “Minha filha de 14 anos, especialmente, adquiriu esse hábito por me ver lendo. Hoje, ela lê uma média parecida com a minha. Levo livros da biblioteca da Codeca para eles”. 



Para a coletora, ler é um hábito transformador. “Quem quiser começar precisa procurar um livro que lhe interesse. A leitura muda a pessoa, abre horizontes. Nós não temos condições de viajar sempre, então podemos fazer isso por meio dos livros”, indica Vanderléia.

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